- Área: 1204 m²
- Ano: 2003
-
Fotografias:John Reynolds
Descrição enviada pela equipe de projeto. O pedido centrava em torno da necessidade de um grande estúdio flexível e estimulante, englobando uma série de específicos e variados espaços de apoio. Compreendia: salas de projeto seguras e abertas, um espaço de reunião e um ambiente de exposição de produtos, uma unidade de demonstração de convergência e espaço de observação. Além disso, um grupo parceiro, deveria ser integrado, mas com a localização distinta do estúdio principal. Um objetivo chave do projeto era configurar um novo sentido de lugar para o escritório de design, com uma identidade que permitisse o trabalho e realizações para tornar-se um centro de excelência.
Com o propósito de combater a natureza excessivamente linear e 'plana' dos 73 metros de comprimento do piso, a estratégia de projeto procurou produzir um objeto definido e orientado no espaço que, por sua vez, fornecesse uma armadura em que todas as funcionalidades anexas pudessem ser organizadas. Este conceito foi literalmente desenvolvido para proporcionar uma jornada entre o espaço aberto público e o ambiente seguro do escritório. Ainda, uma pesquisa no local revelou que o sistema estrutural peculiar poderia de fato fornecer a solução para a necessidade categórica do cliente de tornar seu ambiente singular e 'não-corporativo'. Verificou-se que havia um vazio existente de 1,20 m, acima do forro, que ocultava uma série de grandes treliças. A sabedoria convencional dita que espaços criativos só podem ser colocado em idiossincráticos e edifícios históricos 'achados', geralmente em locais marginais. No entanto, foi sugerido que a natureza inteiramente inesperada deste arranjo estrutural pudesse proporcionar, de fato, o ingrediente que faltava para fornecer o caráter aparentemente aleatório encontrado frequentemente em espaços criativos.
O arranjo resultante é conceitualmente estruturado mas completamente aberto e disponível na execução. O definido 'objeto' ou 'casulo', como ficou conhecido, foi concebido quase literalmente como uma explosão; representando o gesto criativo de projeto. Na realidade foi configurado como uma série de espaços, de dimensões variadas, irradiando de uma espinha central assimétrica. Nada é linear ou paralelo. O casulo controla o acesso e saída do estúdio, o requisito de segurança, mas de uma forma não conflituosa. Assim que passam os limites deste espaço, os membros do escritório podem mover-se através e em torno de seus elementos. Para enfatizar esse papel definidor, todas as superfícies e bordas foram curvadas, tanto interna como externamente e nunca tocam a estrutura existente. Dessa forma uma dinâmica foi estabelecida entre os componentes novos do escritório e os elementos pré-existentes. A remoção do forro, que atuava como uma calha, demandou a modificação do sistema de condicionamento de ar. Um novo sistema de iluminação também foi desenhado e instalado, para explorar o interesse visual de não só a estrutura existente, mas das tensas superfícies do casulo.
Em primeiro lugar o projeto teve que fornecer um ambiente identificável em torno do qual o estúdio de design poderia evoluir e crescer. A população projetada do escritório crescerá de 35 para 76 pessoas em um período relativamente curto de tempo. Esta capacidade de crescimento foi obtida inicialmente através de um extensivo desenho da planta baixa, juntamente com pesquisas em sistemas de mobiliários e produtos que pudessem acomodar este crescimento aparentemente desestruturado. Isto foi resolvido através da instalação de toda a potência necessária e os dados para a quantidade esperada, tudo escondido sob o piso. O sistema de mobiliário, Beta por Tecno, havia sido projetado com ambientes flexíveis e móveis criativos em mente e por isso foi uma escolha ideal. Esta foi a primeira vez que o sistema foi utilizado no país.